“Os toltecas podiam ver que as mulheres do molde humano tinham quatro padrões distintos em seu molde. Esses padrões eram a composição genética dos quatro tipos gerais de energia feminina. Embora cada mulher tivesse nuances de todas as direções, uma “direção” particular sempre era dominante. Encontrar a “direção” dominante particular colocava a candidato dentro de uma faixa de conhecimento que havia sido coletada através de validação prática ao longo de milênios.

O Leste é o lugar do sol nascente e promove responsabilidades domésticas e familiares. A Mulher do Leste é boa em completar uma tarefa designada, mas não improvisa bem. O Norte é o lugar da mente. A Mulher do Norte executa suas tarefas com intenção e criatividade implacáveis, mas sua apresentação é muitas vezes fria. O Oeste é o lugar do sol poente e A Mulher do Oeste é misteriosamente encantadora, mas também é propensa a uma profunda empatia. O Sul é o lugar do corpo e da sensação sensual. A Mulher do Sul assume o comando com um estilo sincero, mas também pode disfarçar sua natureza astuta.

O conhecimento de sua “direção” forma uma estrutura reconfortante. Ele define muitos dos traços de personalidade que se usa para enfrentar os rigores do mundo conhecido. Grande parte da especulação sobre como manobrar no mundo foi retirada da equação com esse conhecimento direcional. Para as mulheres da Linhagem Tolteca, foi o vento da purificação afastando as dúvidas sobre quem elas eram e substituindo a hesitação pela facilidade da ação intentada.

Se o benfeitor tolteca estava guiando um homem no conhecimento de sua “direção”, as técnicas eram semelhantes, mas os tipos de atividade e temperamento masculinos eram classificados em uma sintaxe diferente. O Norte era o lugar do estudioso. Um homem do norte era o organizador da informação, mas propenso à auto-importância e à tomada de riscos. O Leste era o lugar da ação. O Homem do Leste era veloz, mas também não se comprometia. O Oeste era o lugar do ritual. O Homem do Oeste era dedicado ao mistério, mas às vezes indulgente. O Sul era o lugar da beleza. O Homem do Sul era uma força criativa, mas precisava de limites.”

Tanto nas “direções” masculinas quanto nas femininas, há um tema primordial de poder trabalhar com outras pessoas que complementam sua “direção”.

Uma mulher do Sul líder trabalhará melhor com uma mulher do Leste e um homem do Oeste como assistentes. Uma mulher do Leste, quando estiver em uma posição de liderança, trabalhará melhor com um homem do Norte e uma mulher do Sul como seus assistentes. A mulher do Oeste líder trabalha em conjunto com o homem do Sul e a mulher do Norte. Uma mulher do Norte líder é melhor assistida com um homem do Leste e uma mulher do Oeste. Em cada um desses arranjos, é a “direção” da liderança que dita os demais associados direcionais.

Para que a confiança do grupo se construa, é necessário resolver o enigma das “direções” e começar a atuar com atos precisos de impecabilidade. O mapa das “direções” fazia parte do antigo sistema tolteca de ver como a energia flui dentro do grupo para desempenho máximo. Sem este mapa, o tempo era desperdiçado com associações descuidadas; os toltecas trabalhavam como se não houvesse mais tempo antes de deixar este belo planeta.

A aplicação prática de conhecer a “direção” pessoal para minha filha veio quando ela intentava um parceiro de vida. Um dia nos sentamos juntos e revisamos seus ex-namorados. Descobrimos que cada um de seus três relacionamentos sérios anteriores já havia desenvolvido seu mapa direcional. Ela realmente namorou um homem do Sul, um homem do Norte e um homem do Leste. Todas essas longas amizades lhe deram uma compreensão clara dos tipos de homens de uma perspectiva tolteca. Cada homem havia compartilhado o melhor de si mesmo de sua “direção” singular. O homem do Norte muitas vezes desafiava seus medos fazendo-a pular de aviões. O homem do Sul a ensinou sobre alegria e indulgência, e o homem do Leste começou sua jornada com uma centelha adolescente de verdadeira amizade. Nós dois intentamos que a peça final do quebra-cabeça fosse um homem do Oeste, o melhor complemento para sua direção e o mais adequado para ser um parceiro de vida para uma mulher do Sul.”

(Ayakel Quetzalcoatl, Twila Chigwa, “A Voz do Ver: Um Caminho de Conhecimento de um Pai Tolteca)

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