Antigo Ciclo

A técnica do “jeito certo de caminhar”, modificar a concepção de mundo, parar o diálogo interno

“No princípio de nossa ligação, Dom Juan esboçara outra técnica: caminhar percorrendo longos trechos tem focalizar os olhos em coisa alguma. Ele recomendara que eu não olhasse para nada diretamente, mas que, envesgando ligeiramente, eu tivesse uma visão periférica do […]

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Porta para o Infinito – A Estratégia de um Feiticeiro

Neste capítulo, intitulado “A Estratégia de um Feiticeiro”, Don Juan oferece a aguardada “explicação dos feiticeiros”, que se revela não como uma teoria abstrata, mas como uma meticulosa recapitulação de todo o aprendizado do narrador. Ele desvenda a estratégia por trás de cada lição, focada em “limpar a ilha do tonal” para permitir o acesso ao “nagual”, o universo do incognoscível. Ao explicar conceitos como a “bolha da percepção”, o papel do mestre e do benfeitor, e a necessidade de parar o diálogo interno, Don Juan prepara o terreno para a prova final. O capítulo transita da teoria para a prática avassaladora quando, ao lado de Don Genaro, o narrador é levado a uma experiência direta e aterrorizante com o nagual, sendo forçado a desdobrar as “asas da percepção” ao saltar em um abismo, confrontando a verdadeira natureza de sua realidade e a totalidade de seu ser.

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o segredo da serpente emplumada armando torres

Desandar os Passos – Uma abordagem de recapitulação Tici

Lembro que durante nosso treinamento fizemos um exercício muito peculiar, que consistia em andar para trás, pisando exatamente em nossas pegadas. A princípio pensei que seria fácil, mas ao tentar reproduzir percebi que era muito mais difícil do que imaginava,

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Ensonhar não é algo impossível, é um tipo de meditação profunda

Perto do final da palestra, ele deu uma definição que considerei muito importante, pois tocou em um assunto que eu considerava delicado. Ele disse: “Ensonhar não é algo impossível, é apenas uma espécie de meditação profunda.” Durante anos, eu vinha

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O Presente da Águia – O Outro Eu – A Fixação da Segunda Atenção

Neste capítulo, Carlos Castaneda discute sua visita às figuras atlantes de Tula com os outros aprendizes. Isso leva la Gorda a recontar uma experiência aterrorizante com uma pedra de poder de outras ruínas, que resultou em Don Juan enterrá-la por nove dias para protegê-la da «fixação da segunda atenção» de seu falecido dono. A conversa revela os perigos de sítios antigos, que podem agir como armadilhas para a segunda atenção, e as duas faces de sua fixação: a maligna, focada no poder mundano, e a outra, focada na jornada para o desconhecido. O capítulo explora os conceitos das três atenções, do corpo luminoso e do não-fazer, enquanto destaca a crescente tensão dentro do grupo e sua expectativa de que Castaneda aja como o Nagual.

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O Presente da Águia – O Outro Eu – Ver Juntos

Neste capítulo, Castaneda experimenta uma crise física e mental que la Gorda identifica como ele estar «perdendo a forma humana». A tensão culmina quando Pablito foge, forçando Castaneda a afirmar sua autoridade de Nagual ao confrontar fisicamente os outros aprendizes; durante essa confrontação, ele tem uma revelação e os *vê* como seres luminosos pela primeira vez. Mais tarde, em uma viagem a Oaxaca com la Gorda, a memória de Don Juan e uma profunda conexão emocional entre eles catalisam uma visão compartilhada e sustentada das pessoas como «ovos luminosos». Eles percebem que alcançaram o «ver juntos», um marco significativo, e la Gorda insiste que devem permanecer em silêncio sobre a experiência para preservar o poder que ganharam, insinuando um passado compartilhado que Castaneda ainda não consegue se lembrar.

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O Presente da Águia – O Outro Eu – Quase-Memórias do Outro Eu

Neste capítulo, Castaneda, instado pelos aprendizes, relata suas experiências pessoais de *sonhar*, incluindo suas visões recorrentes de um tigre dentes-de-sabre, que la Gorda identifica como uma forma perigosa de «sonhar fantasma». O foco então muda drasticamente quando Josefina revela que se encontra regularmente com o aprendiz falecido, Eligio, em seus próprios sonhos. A misteriosa mensagem de Eligio é que Castaneda é de fato o Nagual, mas «não é para eles», e que ele deve «lembrar-se de seu lado esquerdo» para cumprir seu papel. A situação se intensifica quando Nestor, Benigno e Lydia também começam a manifestar estranhas «quase-memórias» de Castaneda lhes ensinando coisas em um passado que não conseguem situar logicamente, provocando em Castaneda uma reação física e incontrolável diante da desconcertante convergência de suas experiências de outro mundo.

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