liberdade total

Epílogo – O Fogo Interior

Don Juan conclui seus ensinamentos reunindo seu grupo e aprendizes no topo de uma montanha, preparando-os para sua partida final para a consciência total. Ele enfatiza que a manipulação do intento por meio de comandos sóbrios, juntamente com o silêncio interior, é fundamental para deslocar os pontos de encaixe. Essa manobra, vital para os novos videntes, permite que eles alcancem a liberdade total escapando da Águia, diferentemente dos velhos videntes que apenas se deslocavam para outras posições de sonhar acordado para adiar a morte. Don Juan esclarece que a liberdade é o dom da Águia, alcançável com energia suficiente e uma vida de impecabilidade. Castaneda, Pablito e Nestor, juntamente com outros aprendizes, são então instruídos a pular em um abismo em estado de consciência normal. Em vez de morrer, Castaneda (e os outros) desloca seu ponto de encaixe e monta outro mundo, sobrevivendo assim ao salto. O epílogo termina com Castaneda percebendo que ele e seus colegas aprendizes são deixados para integrar sua consciência aumentada, enfrentando perguntas profundas sobre o destino do homem, e esperando a energia para aceitar o dom final da consciência total eles próprios.

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Comentários do Autor por ocasião do trigésimo ano de publicação de “A Erva do Diabo”

Neste comentário, Carlos Castaneda reflete sobre o trigésimo aniversário de seu livro, “A Erva do Diabo”. Ele aborda os desafios iniciais de seu trabalho de campo antropológico com o xamã yaqui Dom Juan Matus, destacando o apoio do Dr. Clement Meighan e do professor Harold Garfinkel, cujas influências moldaram sua profunda imersão no estudo da cognição xamânica. Castaneda explica que seu trabalho evoluiu da mera coleta de dados para a internalização da percepção única da realidade dos xamãs, centrada em **fatos energéticos** como o **”ver”** a energia diretamente e o conceito do **ponto de encaixe**. Ele aprofunda a compreensão dos xamãs sobre o cosmos, a **consciência** e a **”jornada definitiva”** além da morte, apresentando essas ideias como uma “revolução cognitiva” oferecida por Dom Juan.

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O Conhecimento Silencioso – A Recapitulação

Neste capítulo, Castaneda detalha o terceiro pilar da prática dos feiticeiros: a “Recapitulação”. Ele a descreve como um procedimento para reviver todas as experiências da vida, com dois objetivos principais. O primeiro é um objetivo cosmológico: satisfazer uma força universal chamada “a Águia”, que busca as experiências de vida de um ser, não sua força vital. Ao oferecer um relato detalhado de suas vidas, os feiticeiros podem reter sua força vital no momento da morte e embarcar em uma jornada de percepção como seres inorgânicos. O segundo objetivo é pragmático: adquirir “fluidez perceptual”. Reviver memórias força o “ponto de aglutinação” a se deslocar para as posições que ocupava no passado, e esse movimento repetido confere ao praticante a flexibilidade necessária para enfrentar o desconhecido. Castaneda também descreve o método prático ensinado por don Juan: fazer uma lista de todas as pessoas conhecidas e usar a respiração como um veículo para inspirar a energia recuperada e expirar os sentimentos indesejados associados a cada memória.

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A Liberdade dos viajantes solitários e a Solidão da Eternidade: ensinamentos de um Nagual

Uma vez, Carlos Castañeda realizou a seguinte pergunta a Don Juan: “É possível que os guerreiros estejam apenas se preparando para a morte”? “De maneira alguma”, respondeu enfaticamente Don Juan, batendo suavemente sobre o ombro de Castaneda e ressaltando logo

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O sonhar dos feiticeiros modernos: o desconhecido não-humano e a busca pela liberdade

“Afirmou que usar técnicas do sonhar no mundo da vida cotidiana era uma das ferramentas mais eficazes dos feiticeiros antigos. Ela tornava a percepção direta da energia uma coisa onírica, em vez de totalmente caótica, até um momento em que

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