“Um guerreiro não agiu impecavelmente a vida inteira.

A impecabilidade, mesmo parcial, é a luta de uma vida.

Um guerreiro é um homem que teve inúmeros fracassos no seu intento de ser impecável. Ele teve muitas escorregadas de volta para a Matrix. Caiu e levantou muitas vezes.

Mas ele foi persistente. Enquanto a morte não o tocar, ele olha para cima, e mira o Espírito e a liberdade. Nunca passou pela sua cabeça desistir, por mais dificuldades e testes que que ele passou e possa passar, pois ele sabe que não existem vitórias ou fracassos, apenas desafios e uma vida a ser vivida num mundo fantástico e misterioso, lindo e perigoso.

O homem comum tem a tendência de desistir após muitos fracassos. A cada derrota, ele vê tudo ficar mais longe. A autopiedade toma conta de seu ser e ele vai desanimando.

O guerreiro, a cada derrota, vê tudo ficar mais próximo, pois cada desafio afia mais ainda o seu intento inflexível de seguir em frente, e as batalhas aumentam sua sobriedade e poder pessoal.

Poder Pessoal que foi sendo construído e fortalecido em cima dos seus erros e tentativas. De altos e baixos. De vitórias e derrotas. Moldado pelas ferozes lutas internas contra suas fraquezas, e pelas cicatrizes que ficaram dessas lutas.

As batalhas, vencidas ou perdidas, fortalecem sua vontade e amadurecem sua consciência, ensinando-o a aceitar seu destino com humildade e dar o seu melhor no caminho que o Espírito o colocou. Nesse ponto, a visão de jogo aumentou, meu chapa. O guerreiro está mais presente. Conectado.

Os desafios forjam seu espírito de lutador; solitário, silencioso e implacável; impulsionado pela força do seu nagual, agora mais integrado ao seu tonal.

Desafios…sempre os desafios…e que desafios, não é, parceiro?

Pois eu vos digo, irmãos de trincheira, impulsionado pelo intento do Infinito:

Um guerreiro é a soma dos seus desafios.

Desafios esses que um dia podem levá-lo à totalidade do seu ser e à liberdade, se ele persistir na busca pela impecabilidade de forma consistente e consciente.

Eu estou persistindo…e você ?”

– Juan Tuma

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