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Diário de Hermenêutica Aplicada – Leitores do Infinito

Nesta nota do autor, Castaneda reafirma o objetivo do jornal: disseminar as ideias do mundo cognitivo de don Juan Matus. Ele relata suas primeiras tentativas malsucedidas de publicar o trabalho, que foi rejeitado por não se encaixar nos formatos convencionais. Ele então anuncia uma mudança significativa: o nome do jornal muda de “O Caminho do Guerreiro” para “LEITORES DO INFINITO”. Este novo título é inspirado no conceito de don Juan de “leitura do infinito”, um estado de percepção alcançado através do “silêncio interior”, onde um vidente pode ler o infinito que se revela no horizonte. O jornal é apresentado como um convite para que todos aceitem este desafio.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é Fenomenologia?

Castaneda explora o método filosófico da Fenomenologia, desenvolvido por Edmund Husserl. Ele explica seus conceitos centrais, particularmente a “epoché” ou a “suspensão do juízo”, uma redução destinada a voltar à origem da experiência. No entanto, Castaneda argumenta, a partir de sua experiência com don Juan Matus, que essa suspensão do juízo é impossível de ser alcançada como um exercício puramente intelectual. Para os feiticeiros, suspender seu sistema de interpretação não é uma escolha filosófica, mas uma necessidade prática de sobrevivência, necessária para perceber o desconhecido. Ele, portanto, propõe correlacionar as proposições intelectuais da filosofia ocidental com as realizações pragmáticas dos feiticeiros.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Uma Nova Área para a Investigação Filosófica

Castaneda propõe uma nova área de investigação filosófica baseada em dois conceitos centrais dos antigos feiticeiros mexicanos: o “ver” e o “intento”. Ele define o “ver” como a capacidade humana de perceber diretamente a energia como ela flui no universo, usando todo o organismo. O “intento” é descrito como uma força universal e consciente com a qual os feiticeiros podem se engajar através do ato de “intentar”. Castaneda argumenta que a percepção direta da energia pode criar uma nova forma de subjetividade, livre dos limites da linguagem, permitindo uma intencionalidade pragmática e ativa que poderia transformar a filosofia em uma disciplina prática.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é a Tensegridade?

Castaneda explica que os passes mágicos, a base da Tensegridade, devem ser praticados não como exercício, mas como uma forma de “chamar o poder”. Don Juan ensinava que sua “magia” é um “toque do espírito” que reconecta a pessoa com a força vital. Castaneda observa que a confusão sentida pelos novos praticantes devido ao grande número de movimentos é um artifício deliberado dos feiticeiros para “saturar” a mente e induzir o “silêncio interior”. É a partir desse estado que um praticante adquire clareza e sabe instintivamente como usar os movimentos para continuar o que don Juan chamou de a “jornada de consciência” interrompida da humanidade.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é Hermenêutica?

Nesta seção, Castaneda introduz o conceito de hermenêutica, traçando sua evolução de um método de interpretação de textos sagrados para uma disciplina filosófica mais ampla. Ele então declara o propósito do jornal: aplicar esses princípios aos ensinamentos de don Juan Matus, um feiticeiro Yaqui. O objetivo de Castaneda é focar na aplicação prática da estrutura interpretativa de don Juan, daí o nome “hermenêutica aplicada”, que enfatiza a praticidade de um feiticeiro em detrimento da filosofia abstrata.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Primeiro Princípio do Caminho do Guerreiro: Nós Somos Perceptores

Aqui, Castaneda apresenta a primeira premissa do caminho do guerreiro, conforme ensinada por don Juan Matus: “Nós Somos Perceptores”. Ele explica que, embora pareça óbvio, é uma declaração profunda para os feiticeiros, destacando que a orientação básica da humanidade é perceber. Segundo don Juan, os humanos interpretam um influxo mínimo de energia através de um sistema chamado “forma humana”, criando um mundo que é majoritariamente interpretação em vez de percepção direta. A premissa é, portanto, um chamado dos feiticeiros para retornar ao estado original de percepção direta da humanidade.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Quem são os Chacmools?

Nesta seção de perguntas, Castaneda aborda a questão sobre os “chacmools”, um nome dado às instrutoras Kylie Lundahl, Reni Murez e Nyei Murez. Ele explica a origem do termo, que don Juan Matus associava a guerreiros guardiões que protegiam locais sagrados. Castaneda esclarece que o título não é exclusivo; qualquer pessoa que aceite a responsabilidade de guardar, incluindo ele mesmo e Carol Tiggs, torna-se um chacmool. Ele observa que essas três mulheres foram as primeiras a trazer os passes mágicos ao público e agora estão passando para uma nova fase no caminho do guerreiro.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Como fazer a Tensegridade?

Castaneda explica as origens da Tensegridade como uma versão modernizada dos “passes mágicos” da linhagem de don Juan Matus. Ele relata os ensinamentos de don Juan sobre esses feiticeiros antigos que podiam perceber a energia diretamente (o “ver”), o que revelou o “ponto de aglutinação” humano, onde a percepção é montada. Ao estudar o movimento deste ponto, eles desenvolveram a “arte de sonhar” e os passes mágicos. Castaneda observa que, após aprender esses passes em segredo, ele e seus companheiros discípulos decidiram torná-los públicos como Tensegridade, um nome que significa a tensão e a integridade que são as forças motrizes dos movimentos.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Anúncios

Esta seção detalha a programação de eventos da Cleargreen para 1996. Anuncia um seminário em São Francisco sobre “Intencionalidade” com novos instrutores chamados os Desbravadores, e um seminário em Los Angeles sobre “O Corpo Energético Feminino” com palestras de Castaneda, Carol Tiggs e outros. O lançamento de novos vídeos de Tensegridade (“Redistribuindo a Energia Dispersa” e “Doze Movimentos Básicos”) também é anunciado, juntamente com a edição em espanhol do livro de Castaneda, “A Arte de Sonhar”. Detalhes de assinatura e contato para o jornal são fornecidos.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é Intencionalidade?

Castaneda começa com uma nota sobre seu uso da linguagem antes de explorar a “intencionalidade”, buscando ir além da filosofia padrão. Ele traça o termo desde os Escolásticos medievais até o filósofo do século XIX, Franz Brentano, que o definiu como a característica única dos fenômenos mentais de serem direcionados a um objeto. Castaneda então conecta isso ao conceito de feitiçaria do “chamado do intento”. Do ponto de vista de um feiticeiro, ele explica, o intento não é um produto mental, mas uma força energética tangível que existe fora do corpo físico e com a qual se pode engajar.

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