O Tempo do Nagual
Você abre os olhos… e não busca o reflexo no espelho da mente.Não corre atrás do relógio.Não pergunta que horas são, nem se hoje é um dia útil.O tempo do tonal já não dita o compasso da sua alma.Você não […]
Você abre os olhos… e não busca o reflexo no espelho da mente.Não corre atrás do relógio.Não pergunta que horas são, nem se hoje é um dia útil.O tempo do tonal já não dita o compasso da sua alma.Você não […]
No caminho do guerreiro, a espreita é uma arte sutil, muitas vezes mal compreendida. Associada à vigilância interna, ao controle dos automatismos e ao domínio da conduta, ela pode parecer, à primeira vista, um exercício solitário — uma técnica voltada
No caminho tolteca, aquilo que chamamos em português de devaneio corresponde exatamente ao que Don Juan nomeava em espanhol como ensueño e ao que os livros em inglês de Castaneda traduzem como daydreaming em algumas passagens. Ainda que, em usos
Depois, passou a demonstrar uma maneira especial de caminhar no escuro, uma maneira que ele chamava “o passo do poder”. Inclinou-se diante de mim e me fez passar as mãos pelas costas e joelhos dele, para ter uma ideia da
Um diálogo intenso entre Delia e Florinda acontece enquanto viajam de carro. A conversa se inicia com a admiração de Delia pelos guerreiros Yaquis, evoluindo rapidamente para uma discussão filosófica sobre os diferentes tipos de guerra e a liberdade. Delia, então, passa a apresentar a ideia de que as mulheres são, por sua própria condição feminina e sexualidade, escravas dos homens, mesmo na sociedade moderna.
Delia fala sobre a Escravidão Silenciosa da Mulher Read More »
“Reflexões sobre Don Juan, de Carlos Castaneda”por Keith Nichols Uma verdadeira expansão de pensamento radical é aquela que nos leva a reavaliar a forma como interpretamos nossa realidade. Embora a princípio possa afetar apenas nossas perspectivas intelectuais, suas repercussões ao
Taisha Abelar – entrevista exclusiva com Keith Nichols Read More »
Carlos Castaneda responde às perguntas mais frequentes sobre seu papel e a natureza da Tensegridade e do Caminho dos Guerreiros. Ele explica que se vê como um conselheiro, com o objetivo de orientar os outros para a liberdade a partir de uma “visão de ponte” – um estado de silêncio total em que percebemos o presente sem os preconceitos do passado ou do futuro. Ele insiste que o caminho não consiste em seguir um guru pessoal, pois o próprio Don Juan era um feiticeiro que perpetuava uma linhagem, não um professor no sentido convencional. O verdadeiro guia é o espírito impessoal ou força vital, acessível por meio do silêncio interior. Castaneda explica que o Tensegrity é um sistema modernizado de “passes mágicos” – movimentos desenvolvidos por antigos xamãs mexicanos para perceber a energia diretamente – que foram mantidos em segredo até agora, porque a linhagem de Don Juan termina com seus quatro discípulos, permitindo que eles compartilhem esse conhecimento para o benefício de todos, promovendo o bem-estar e libertando-se das restrições da percepção diária e da autoimportância.
Nesta seção, Castaneda aborda duas questões comuns. A primeira diz respeito a quando o praticante conseguirá “ver”, a percepção direta da energia. Ele explica que, embora as práticas sejam importantes, o elemento crucial é a “intenção” do resultado – o estado que os feiticeiros chamam de “parar o mundo”, que é alcançado pela eliminação da autoimportância. A segunda pergunta é sobre o medo de sensações físicas estranhas durante a Tensegridade. Castaneda relata como Don Juan Matus explicou essas sensações não como uma manipulação externa, mas como respostas fisiológicas naturais ou um produto da própria mentalidade de vítima. O conselho de Don Juan era combater o medo sendo “impecável”.
A Clareza é a estabilidade da nossa visão de mundo,e é a confiança nessa estabilidade. Assim, quando alguém conquista a Clareza, e se deixa conquistar por ela, começa a ter a sensação de enxergar as coisas cada vez mais claramente.O
Examinando os inimigos no caminho do conhecimento – Parte 2: A Clareza Read More »
Nem sempre é possível saber quando começou. Em muitos casos, não houve um momento decisivo, nem um marco claro de início. O que existe, antes de qualquer compreensão, é uma inquietação silenciosa. Algo que vibra discretamente na base do ser