Caminho do Guerreiro

Porta para o Infinito – A Estratégia de um Feiticeiro

Neste capítulo, intitulado “A Estratégia de um Feiticeiro”, Don Juan oferece a aguardada “explicação dos feiticeiros”, que se revela não como uma teoria abstrata, mas como uma meticulosa recapitulação de todo o aprendizado do narrador. Ele desvenda a estratégia por trás de cada lição, focada em “limpar a ilha do tonal” para permitir o acesso ao “nagual”, o universo do incognoscível. Ao explicar conceitos como a “bolha da percepção”, o papel do mestre e do benfeitor, e a necessidade de parar o diálogo interno, Don Juan prepara o terreno para a prova final. O capítulo transita da teoria para a prática avassaladora quando, ao lado de Don Genaro, o narrador é levado a uma experiência direta e aterrorizante com o nagual, sendo forçado a desdobrar as “asas da percepção” ao saltar em um abismo, confrontando a verdadeira natureza de sua realidade e a totalidade de seu ser.

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Delia fala sobre a Escravidão Silenciosa da Mulher

Um diálogo intenso entre Delia e Florinda acontece enquanto viajam de carro. A conversa se inicia com a admiração de Delia pelos guerreiros Yaquis, evoluindo rapidamente para uma discussão filosófica sobre os diferentes tipos de guerra e a liberdade. Delia, então, passa a apresentar a ideia de que as mulheres são, por sua própria condição feminina e sexualidade, escravas dos homens, mesmo na sociedade moderna.

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Taisha Abelar – entrevista exclusiva com Keith Nichols

“Reflexões sobre Don Juan, de Carlos Castaneda”por Keith Nichols Uma verdadeira expansão de pensamento radical é aquela que nos leva a reavaliar a forma como interpretamos nossa realidade. Embora a princípio possa afetar apenas nossas perspectivas intelectuais, suas repercussões ao

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Perguntas sobre o Caminho do Guerreiro: O caminho sem um professor, o plano de Carlos e a Tensegridade

Carlos Castaneda responde às perguntas mais frequentes sobre seu papel e a natureza da Tensegridade e do Caminho dos Guerreiros. Ele explica que se vê como um conselheiro, com o objetivo de orientar os outros para a liberdade a partir de uma “visão de ponte” – um estado de silêncio total em que percebemos o presente sem os preconceitos do passado ou do futuro. Ele insiste que o caminho não consiste em seguir um guru pessoal, pois o próprio Don Juan era um feiticeiro que perpetuava uma linhagem, não um professor no sentido convencional. O verdadeiro guia é o espírito impessoal ou força vital, acessível por meio do silêncio interior. Castaneda explica que o Tensegrity é um sistema modernizado de “passes mágicos” – movimentos desenvolvidos por antigos xamãs mexicanos para perceber a energia diretamente – que foram mantidos em segredo até agora, porque a linhagem de Don Juan termina com seus quatro discípulos, permitindo que eles compartilhem esse conhecimento para o benefício de todos, promovendo o bem-estar e libertando-se das restrições da percepção diária e da autoimportância.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Perguntas sobre o Caminho do Guerreiro: Qual é a importância de fazer todas essas práticas?

Nesta seção, Castaneda aborda duas questões comuns. A primeira diz respeito a quando o praticante conseguirá “ver”, a percepção direta da energia. Ele explica que, embora as práticas sejam importantes, o elemento crucial é a “intenção” do resultado – o estado que os feiticeiros chamam de “parar o mundo”, que é alcançado pela eliminação da autoimportância. A segunda pergunta é sobre o medo de sensações físicas estranhas durante a Tensegridade. Castaneda relata como Don Juan Matus explicou essas sensações não como uma manipulação externa, mas como respostas fisiológicas naturais ou um produto da própria mentalidade de vítima. O conselho de Don Juan era combater o medo sendo “impecável”.

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O caminho do guerreiro é a harmonia entre os atos e as decisões, e depois a harmonia entre o tonal e o nagual

— Escreva, escreva — insistiu Dom Juan, num tom amigo. — Digamos que seu caderno de notas é a única feitiçaria que você tem. Rasgá-lo é mais um meio de se expor à sua sorte. Será mais uma de suas

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As Maestrias do Movimento do Ponto de Aglutinação: A Espreita e o Intento

“Em voz muito baixa, Dom Juan disse que, como eu estava em um estado de consciência acrescentada, eu poderia entender mais facilmente o que ele iria me dizer sobre as duas maestrias: a espreita e o intento. Ele as chamou

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A Serpente Emplumada – A Partida do grupo de dom Juan

Tendo atingido todos os objetivos ditados pelo regulamento, Dom Juan e seu grupo de guerreiros estavam prontos para sua tarefa final — deixar o mundo da vida diária. E coube a la Gorda, os outros aprendizes e eu presenciar a

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