POUCA GENTE SABE…
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Você sabia que existe dentro de você um “outro eu”, que é exatamente quem você gostaria de ser, que é desconhecido e de natureza completamente diferente do seu eu habitual?
Segundo nossas investigações e práticas há mais de 30 anos com ambidestria, e segundo certas investigações científicas,
como do Prof. Todd Murphy, Dra. Jill Bolt Taylor, e outros neurocientistas, todo ser humano tem um sentido de “eu” para o lóbulo temporal de cada hemisfério cerebral, direito e esquerdo, e para cada lado do corpo em geral.
Os videntes da tradição tolteca já sabem, há milênios, que os seres humanos tem dois fluxos totalmente diferentes de energia circulando em cada lado do corpo.
Temos um eu “destro”, e um eu “canhoto”,
essencialmente diferentes em capacidades, possibilidades, na forma como percebem o mundo e a si mesmos, como se sentem e comportam.
Um homem ou mulher exclusivamente destros, ou exclusivamente canhotos, usam dominantemente, nas ações e rotinas do dia a dia, e por toda a vida, apenas um dos seus dois ‘eus’.
Um eu se caracteriza pela autonomia, pela busca de ordem, mas também pela fragmentação, pelo sentimento de separação, pela busca por fazer sentido das coisas,
pela identificação com a forma, a matéria, as repetições e rotinas.
Ele se fragmenta em vários outros eus menores e contraditórios, os vários papeis diferentes que desempenhamos em nossas vidas. Esse eu é usado à exaustão, a ponto de não se saber mais como desligá-lo.
Enquanto o “outro eu” permanece terreno inexplorado, desconhecido, mata virgem, sem atenção e tempo de se desenvolver e amadurecer, de se conscientizar, mas assume a dianteira durante os sonhos da noite, mesmo que não nos lembremos deles.
O segredo, segundo nossas descobertas e experimentos, é surpreendentemente mais simples do que parece: apenas perdemos o movimento natural de desenvolvermos mental-emocional-e fisicamente ambos os lados do nosso corpo-mente. De sabermos pensar, escrever, digitar, agir, sentir e perceber também com o outro lado, que conta com outros recursos, e pode enxergar e lidar com as coisas de uma perspectiva diferente.
Não é preciso mudar de religião, filosofia de vida, preferência politica, orientação sexual. Apenas pouco a pouco aprender a executar as mesmas rotinas invertendo os lados do corpo.
Não como uma obrigação importante, mas pelo prazer consciente de estar recuperando uma parte inutilizada do seu potencial total, onde podem muito bem estar as respostas que tem procurado sem encontrar.
(Em breve falaremos um pouco sobre os estudos feitos pela dra. Jill Bolt Taylor e o prof. Todd Murphy.)
— Família Doble