“Eu nunca vi algo selvagem ter pena de si mesmo, um pássaro cairá morto de um galho sem jamais ter sentido pena de si mesmo.”

– David Herbert Lawrence

“Um guerreiro sabe que não pode ajudar a ninguém. Ajudar é como ter que tirar a pessoa do lugar que ela está, isso é como ter pena e compaixão da pessoa. Além disso é atingir a Liberdade pessoal do outro. O guerreiro sabe que a pessoa está muito bem como ela está. Porque tem sua Liberdade Total e sabe que cada um é responsável por si mesmo.

A não ser que por motivo de sinais do Intento lhe convier ter uma parceria de poder. Nessa circunstância o guerreiro auxilia e protege seu companheiro de caminhada assim como protege suas intenções. Porque então compreende que esse contato o nutre de vida e amor e pode expressar o melhor de si mesmo no decorrer dessa relação de estima e honra. O guerreiro sabe que seus amigos são como seus espelhos e que deve levar suas relações pessoais com impecabilidade e desprendimento, como oportunidades para revelar a si mesmo as suas melhores qualidades e atravessar os seus limites. O guerreiro ajuda na medida em que sente o outro como se fosse ele mesmo e se sente impelido de dizer o que no seu entendimento pode levar ao encontro com o infinito. O guerreiro entende que o amor não bate a porta da sua vida ao acaso e quando gosta de uma pessoa deve usufruir do ensinamento contido nas experiências e ter o ser amado como seu guru e mestre ponte para dinamizar sua autoimportância. Ao passo que vive sua vida com impecabilidade pode ajudar o outro a despertar sua Vontade e a deter sua autoimportância compartilhando suas histórias de poder. O guerreiro pode ser como um livro aberto mas sabe que só sendo verdadeiro com o outro pode ajudá-lo. E além disso sabe que só despertando o amor em si mesmo pode amar o outro e auxilia-lo a despertar o amor em si próprio e assim Amar em plenitude com a espontaneidade da criança anciã. A ajuda só ocorre quando ambos sabem que se ajudam. Quando ambos estão juntos por Intento e Amor, em união e transcendência.” — Loba

– Se não tiver essa conexão se relacionar é como perder energia desnecessariamente?

“Depende do que a pessoa quer viver entende… o que ela ta disposta, se relacionar com alguém deve ser tomado como algo muito sério se a pessoa segue o caminho, porque diz respeito a frequência do guerreiro. O guerreiro é consciente que ao se relacionar ocorre uma hibridação de energias porque os temperamentos se relacionam. Nessa interação podem se auxiliar a melhorar aspectos que não gostam em si mesmos.
Eu penso que só se ama alguém quando vc deseja ser aquela pessoa e sente que a pessoa tbm te ama e te admira. Numa reciprocidade passa a existir a confluência. Em estado de confluência os parceiros vertem a energia produzida no seu encontro de um pro outro através de um cordão invisível… Nele passa uma energia poderosa que pode ser direcionada e convertida para produzir transmutação. Nessa perspectiva a relação sexual sagrada produz transmutação. Mas os parceiros devem ser entregues e sem uma rígida separação de seus lados feminino e masculino mas ambas energias se atraindo uma a outra vislumbrando a fonte que verte a energia sexual direto da fonte escura do infinito.”
– Loba

“Sem sentimentalismos, éticas, ou outras conotações morais. Nada disso! O ponto de não piedade não é o mesmo que ponto de crueldade, de não amor. Seu oposto seria o ponto da autopiedade.
No ponto de não piedade a responsabilidade de tudo que acontece ao guerreiro recai sobre ele mesmo, o próprio guerreiro; por isso não há espaço para vitimização.
É quando a implacabilidade faz-se presente, não como algo impiedoso ou cruel, mas apenas como uma forma de comportamento eficaz, impessoal e efetivo.”
– Izaias Borba

“Um Guerreiro não ajuda ninguém, pois ele sabe que ninguém é digno de pena. Todos são senhores e senhoras de suas vidas e de seus caminhos e, portanto, únicos responsáveis pelo resultado de suas escolhas.

Quando ajudamos alguém, impedimos que esse alguém cresça, pois estamos fazendo algo que ele ou ela devia procurar fazer por si mesmo. Então, essa pessoa será sempre como uma criança que depende de um adulto para sobreviver.

Já, quando auxiliamos, reconhecemos a capacidade e a força de realização do outro assim como em nós mesmos, assim, o incentivamos a encontrar a resposta e a seguir seu caminho.

Em suma: Ajudar, é dar o peixe; já, Auxiliar, é ensinar a pescar. Se eu te ajudo eu estou pescando e te dando o peixe, pois percebo você como um filhote, fraco, incapaz e indefeso.
Se eu te auxilio eu te reconheço como um igual, mas, talvez, com menos experiência e que está no momento em um dilema sobre qual a melhor forma de pegar o peixe que você quer, então eu te oriento e dou dicas de como escolher o equipamento certo para o peixe que você quer pegar, mas você terá que sozinho buscar o equipamento, montar e ir pescar seu peixe.”
Intento!
Aho!”
– Johnny

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