“Um guerreiro age de forma sóbria, implacável e estratégica. Sem expectativas.
Por meio dos presságios e da sua percepção aumentada, dirige seus passos de forma intencional. Sustentado pela sua vontade, ele tenta equilibrar de forma impecável, através da arte da Espreita e do “Sonhar”, todos os fatores que incidem em sua vida.

Isso é controle.

Porém, no seu íntimo, ele sabe que quem controla tudo é o Espírito. Sabe, ou tem um conhecimento silencioso, ancestral e transcendental, que só sua impecabilidade, seu silêncio interior e seu intento inflexível podem conectá-lo ao Infinito.
Assim, depois de dar o seu melhor e aplicar sua vontade nas situações que se apresentam, o guerreiro se retira. Tranquilo e impassível. Segue sua jornada e aguarda os desígnios do Espírito e os resultados de suas ações.

Isso é entrega.

E nesse ato mágico e aparentemente contraditório de controle e entrega, ele segue humildemente seu caminho com coração, tentando ir o mais longe possível dentro dos mistérios que o poder lhe reservou.”

(Juan Tuma)

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