“O nagual Elias explica que a característica das pessoas normais é que compartilhamos uma adaga metafórica: a preocupação com o nosso reflexo. Com essa adaga, nos cortamos e sangramos. A tarefa das correntes da nossa reflexão é dar-nos a idéia de que todos sangramos juntos, que compartilhamos algo maravilhoso: a nossa humanidade. Mas se examinarmos o que nos acontece, descobriremos que estamos sangrando sozinhos, que não compartilhamos nada e que tudo o que fazemos é brincar com uma obra de homem: nossa previsível reflexão.”

(O Poder  do Silêncio,  Carlos Castañeda)

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