O Presente da Águia – A Regra do Nagual
Este capítulo mergulha na mitologia fundamental do mundo dos feiticeiros, que Castaneda chama de «a regra do Nagual». Ele narra como Don Juan, após um encontro quase fatal, foi iniciado nesta regra por seu próprio benfeitor. A regra descreve a Águia, uma imensa força cósmica que consome a consciência de todos os seres após a morte. No entanto, a Águia também oferece um dom: uma chance de escapar desse destino e alcançar a liberdade, mantendo a própria consciência. Para guiar os seres a essa liberdade, a Águia criou o Nagual, um ser duplo que se apresenta em um par masculino/feminino. O capítulo detalha a estrutura específica da partida de um Nagual — composta por quatro tipos de guerreiras (as quatro direções) e quatro tipos de guerreiros homens — e descreve suas características luminosas, suas tarefas de sonhar e espreitar, e o dever cíclico de cada Nagual de encontrar e treinar uma nova partida antes de deixar o mundo.