intento

O Lado Ativo do Infinito – Quem era Juan Matus, realmente?

Neste capítulo, Castaneda reflete sobre seu primeiro encontro verdadeiro com don Juan, percebendo que a imagem mental que ele havia construído era totalmente falsa. O verdadeiro don Juan é poderoso, atlético e vital. Ao chegar, don Juan realiza um “quase-tapa” sem contato físico que instantaneamente leva Castaneda a um estado de profunda clareza e paz. Don Juan então se apresenta formalmente como Juan Matus, o “nagual” ou líder de uma linhagem de feiticeiros de 27 gerações. Ele explica que a feitiçaria não é bruxaria, mas a habilidade de perceber a energia diretamente, um estado de consciência que diferencia os feiticeiros. Ele revela que o encontro deles foi orquestrado pelo “intento do infinito”, que ele descreve como um “tremor no ar” palpável, e que ele estava procurando um sucessor com uma dupla configuração energética — o novo nagual — que ele encontrou em Castaneda. Ele descreve os naguais passados como sendo “vazios”, refletindo não o mundo, mas o infinito, uma qualidade que Castaneda mais tarde percebe que don Juan encarna perfeitamente.

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O Lado Ativo do Infinito – Viagens através do Mar Escuro da Consciência

Neste capítulo final do livro, don Juan esclarece que o “sonho-fantasia” anterior de Castaneda de encontrá-lo na cidade foi, em termos de feitiçaria, uma “jornada através do mar escuro da consciência” real, possibilitada por seu silêncio interior acumulado. Ele diferencia isso de “sonhar”, a arte de deslocar deliberadamente o ponto de aglutinação para perceber outros mundos. Guiado por don Juan, Castaneda empreende uma jornada deliberada a partir do silêncio interior, encontrando-se transportado para uma cidade Yaqui hostil onde de repente consegue entender sua língua, não palavra por palavra, mas em padrões de pensamento. Em seguida, ele se encontra em outra cidade, onde percebe as pessoas não como ovos luminosos, mas como estranhos núcleos insectoides de formas geométricas com um filamento semelhante a uma corda no topo. Após essas jornadas inexplicáveis que quebram a continuidade do tempo, don Juan explica que este é o efeito do silêncio interior: ele permite viajar através do mar escuro da consciência, guiado pela força do intento.

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O Lado Ativo do Infinito – O Lado Ativo do Infinito

Neste capítulo, Carlos Castaneda visita seu mestre, don Juan Matus, que lhe apresenta a tarefa xamânica de criar um “álbum de eventos memoráveis”. Don Juan explica que tal coleção ajuda um guerreiro a redistribuir sua energia não utilizada, concentrando-se em eventos que são impessoais e universalmente significativos, em vez de egocêntricos. Depois que Castaneda luta e falha em produzir uma história adequada, don Juan o incita a recontar uma memória específica de seu tempo na Itália. Castaneda conta a história de ter sido levado por um amigo a um bordel para ver uma prostituta chamada Madame Ludmilla realizar “figuras em frente a um espelho”. Sua performance triste, desajeitada, mas doce, ao som de uma melodia assombrosa, comove profundamente Castaneda, fazendo-o fugir em desespero. Don Juan confirma que este evento é perfeito para o álbum porque tem o “toque sombrio do impessoal”, refletindo a condição de todos os seres humanos que, à sua maneira, fazem figuras sem sentido em frente a um espelho.

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Voando nas Asas do Intento – A Arte de Sonhar

Após um encontro prolongado com o desafiador da morte, Carlos Castaneda acorda e encontra a sua colega aprendiz, Carol Tiggs, a cuidar dele. Desorientado e parcialmente paralisado, ele descobre por ela que está num hotel depois de ter sido encontrado nu perto da igreja. A Carol, exibindo uma nova lucidez, explica que ambos estão a intencionar na segunda atenção, um dom do desafiador da morte que lhes permite sonharem-se noutro tempo. Castaneda é consumido por afeto por ela, mas é logo sugado para um vórtice. Mais tarde, acorda sozinho e descobre, por um don Juan angustiado, que esteve desaparecido durante nove dias e que a verdadeira Carol Tiggs nunca esteve lá. Don Juan deduz que o desafiador da morte usou a sua própria energia e a de Castaneda para criar uma «Carol de sonho» de puro intento, e que tanto a Carol real como o desafiador da morte se fundiram agora e escaparam deste mundo, voando nas «asas do intento» — um dom abstrato e um destino agora partilhado com Castaneda.

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A Espreita como Bondade Invisível

No caminho do guerreiro, a espreita é uma arte sutil, muitas vezes mal compreendida. Associada à vigilância interna, ao controle dos automatismos e ao domínio da conduta, ela pode parecer, à primeira vista, um exercício solitário — uma técnica voltada

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Um Diário de Hermenêutica Aplicada – Terceiro Princípio do Caminho do Guerreiro: A percepção deve ser intentada em sua completude

Castaneda apresenta a terceira premissa do caminho dos guerreiros: “A percepção deve ser intencional em sua completude”. Ele relata que Don Juan Matus ensinou que toda percepção é inerentemente neutra e deve ser aceita sem julgamento. Don Juan distinguiu seus ensinamentos como entradas de um “livro de navegação” que detalhava as percepções diretas dos feiticeiros. A chave para essa premissa é reinterpretar a energia sem a mente, um ato que exige todo o ser. Essa interpretação completa é obtida por meio da união com a mente. Essa interpretação completa é obtida por meio da união do corpo físico e do “corpo energético”. Portanto, pretender a percepção em sua completude significa reinterpretar a energia com essas duas partes essenciais de si mesmo totalmente engajadas.

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