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O Presente da Águia – O Outro Eu – Quase-Memórias do Outro Eu

Neste capítulo, Castaneda, instado pelos aprendizes, relata suas experiências pessoais de *sonhar*, incluindo suas visões recorrentes de um tigre dentes-de-sabre, que la Gorda identifica como uma forma perigosa de «sonhar fantasma». O foco então muda drasticamente quando Josefina revela que se encontra regularmente com o aprendiz falecido, Eligio, em seus próprios sonhos. A misteriosa mensagem de Eligio é que Castaneda é de fato o Nagual, mas «não é para eles», e que ele deve «lembrar-se de seu lado esquerdo» para cumprir seu papel. A situação se intensifica quando Nestor, Benigno e Lydia também começam a manifestar estranhas «quase-memórias» de Castaneda lhes ensinando coisas em um passado que não conseguem situar logicamente, provocando em Castaneda uma reação física e incontrolável diante da desconcertante convergência de suas experiências de outro mundo.

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O Presente da Águia – O Outro Eu – Cruzando as Fronteiras do Afeto

Neste capítulo, os aprendizes lidam com suas inexplicáveis «quase-memórias». La Gorda apresenta o conceito de Don Juan de que seu grupo é uma serpente de quatro seções e os lidera em uma «trilha de poder», onde são impedidos por uma figura gigante pela qual os aliados de Castaneda são culpados. As memórias se intensificam, com outros se lembrando de um passado em que Castaneda e uma misteriosa e gentil senhora cuidavam deles. O clímax ocorre durante o encontro final e desorientador de Castaneda com Dona Soledad, onde ele tem um clarão de profunda conexão, «cruzando as linhas paralelas» de suas realidades separadas antes de ela partir para sempre. Após isso, o grupo finalmente deixa seu vale e, seguindo outro clarão de certeza do Nagual, Castaneda assume o comando e os direciona para uma casa misteriosa que ele agora sabe ser seu próximo destino.

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O Presente da Águia – A Horda de Feiticeiros Furiosos

Neste capítulo, Castaneda e os aprendizes chegam à misteriosa casa, que Josefina identifica como pertencente a «Silvio Manuel», desencadeando reações viscerais em todos. Suas quase-memórias se intensificam, focando em uma ponte aterrorizante e na enigmática e sombria figura de Silvio Manuel, a quem eles coletivamente lembram como uma força obscura que os «devorou» enquanto eram forçados a cruzar as «linhas paralelas». A tentativa do grupo de analisar esses eventos na Cidade do México descamba para o caos quando eles se voltam contra Castaneda, acusando-o de ser um ajudante de Silvio Manuel enviado para desviá-los. O conflito atinge o clímax quando Castaneda tem uma memória nítida de Don Juan e outro homem lhe mostrando um «muro de névoa» que divide o mundo. Diante da crença inabalável do grupo em seu papel sinistro, eles decidem se separar, embora la Gorda prometa se juntar a ele mais tarde para cumprir seu destino compartilhado de guerreiros.

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O Presente da Águia – A Perda da Forma Humana

Neste capítulo, Castaneda passa por uma provação física angustiante que ele e la Gorda identificam como a «perda da forma humana» final, resultando em um profundo estado de desapego de guerreiro que apaga seus ressentimentos passados. Esse novo estado de ser atua como um catalisador, desbloqueando uma memória crucial e completamente esquecida da «mulher Nagual» — uma contraparte serena e poderosa de Don Juan que era, na verdade, a parceira de Castaneda. A revelação chocante de que eles poderiam ter esquecido uma figura tão fundamental mergulha ambos em um ciclo de luto compartilhado, raiva e medo, à medida que começam a lidar com a verdadeira e aterrorizante extensão das manipulações de Don Juan em suas memórias e em seus próprios seres.

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O Presente da Águia – Sonhar Juntos

Neste capítulo, para superar sua angústia compartilhada, Castaneda e la Gorda decidem tentar «sonhar juntos». Castaneda descreve seus quatro estágios do sonhar antes de entrarem com sucesso em um sonho compartilhado, que é uma memória vívida de Don Juan designando la Gorda a Castaneda como uma tarefa para dominar seu egoísmo. Essa experiência também desencadeia a memória de outro membro esquecido de seu grupo, Vicente. A revelação os força a uma análise detalhada da arte do sonhar, explorando conceitos como a segunda atenção, o não-fazer, o corpo de sonho e a vontade. A discussão culmina com a revelação de la Gorda de que a vontade é o controle do «outro eu», e que Silvio Manuel era o mestre supremo dela, um ser que existia permanentemente em seu outro eu e que comandava o próprio intento.

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O Lado Ativo do Infinito – Viagens através do Mar Escuro da Consciência

Neste capítulo final do livro, don Juan esclarece que o “sonho-fantasia” anterior de Castaneda de encontrá-lo na cidade foi, em termos de feitiçaria, uma “jornada através do mar escuro da consciência” real, possibilitada por seu silêncio interior acumulado. Ele diferencia isso de “sonhar”, a arte de deslocar deliberadamente o ponto de aglutinação para perceber outros mundos. Guiado por don Juan, Castaneda empreende uma jornada deliberada a partir do silêncio interior, encontrando-se transportado para uma cidade Yaqui hostil onde de repente consegue entender sua língua, não palavra por palavra, mas em padrões de pensamento. Em seguida, ele se encontra em outra cidade, onde percebe as pessoas não como ovos luminosos, mas como estranhos núcleos insectoides de formas geométricas com um filamento semelhante a uma corda no topo. Após essas jornadas inexplicáveis que quebram a continuidade do tempo, don Juan explica que este é o efeito do silêncio interior: ele permite viajar através do mar escuro da consciência, guiado pela força do intento.

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O Lado Ativo do Infinito – A Consciência Inorgânica

Neste último capítulo do livro, don Juan revela que é o líder de um grupo de quinze feiticeiros. Ele então apresenta a Castaneda o conceito de “consciência inorgânica”, explicando que nosso mundo é um mundo gêmeo, coexistindo com um mundo complementar povoado por “seres inorgânicos” — entidades que possuem consciência, mas não organismo. Ele classifica ainda esses seres, distinguindo os “primos de primeiro grau” de nosso mundo gêmeo dos “batedores” ou “exploradores” das profundezas do universo, alguns dos quais os feiticeiros chamam de “aliados”. Para dar a Castaneda uma experiência direta, don Juan o guia em outra jornada a partir do silêncio interior. No deserto de Sonora, Castaneda encontra dois seres que se identificam como seus aliados. Ao encará-los, ele consegue ver além de sua aparência humana para perceber sua verdadeira forma: manchas vibrantes e informes de luminosidade. Don Juan explica que isso é ver a energia diretamente, e que nossa cognição normal limita nossa percepção ao interpretar tudo. Ele instrui Castaneda a, doravante, encarar qualquer aparição com uma atitude inflexível para ver sua verdadeira natureza energética.

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O Lado Ativo do Infinito – A Visão Clara

Neste último capítulo do livro, Castaneda se encontra em um dilema, incapaz de lidar com o mundo das pessoas comuns após ser influenciado por don Juan. Sua nova percepção o leva a julgar a todos pelos padrões de impecabilidade de don Juan, o que causa uma crise em sua vida acadêmica e pessoal. Ele relata suas experiências com um chefe gentil mas passivo, Ernest Lipton, cuja impotência lhe lembra seu próprio pai. Don Juan o aconselha que o problema não está nos outros, mas em sua própria “autorreflexão”. O clímax ocorre um dia no campus da UCLA, quando Castaneda é dominado por um estranho tremor, perde sua visão normal e, pela primeira vez, “vê” conscientemente a energia diretamente — percebendo as pessoas como esferas luminosas e peludas. Ele tem a chocante revelação de que sempre percebeu a energia desta forma, mas nunca esteve ciente disso. A experiência termina com ele acordando inexplicavelmente em seu apartamento a quilômetros de distância. Don Juan confirma que ele “parou o mundo”, viajou a partir do silêncio interior e experimentou a “visão clara” ou “perder a forma humana”, deixando-o com a enlouquecedora questão do que o impediu de acessar essa percepção por toda a vida.

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