liberdade

O Presente da Águia – A Perda da Forma Humana

Neste capítulo, Castaneda passa por uma provação física angustiante que ele e la Gorda identificam como a «perda da forma humana» final, resultando em um profundo estado de desapego de guerreiro que apaga seus ressentimentos passados. Esse novo estado de ser atua como um catalisador, desbloqueando uma memória crucial e completamente esquecida da «mulher Nagual» — uma contraparte serena e poderosa de Don Juan que era, na verdade, a parceira de Castaneda. A revelação chocante de que eles poderiam ter esquecido uma figura tão fundamental mergulha ambos em um ciclo de luto compartilhado, raiva e medo, à medida que começam a lidar com a verdadeira e aterrorizante extensão das manipulações de Don Juan em suas memórias e em seus próprios seres.

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O Presente da Águia – A Regra do Nagual

Este capítulo mergulha na mitologia fundamental do mundo dos feiticeiros, que Castaneda chama de «a regra do Nagual». Ele narra como Don Juan, após um encontro quase fatal, foi iniciado nesta regra por seu próprio benfeitor. A regra descreve a Águia, uma imensa força cósmica que consome a consciência de todos os seres após a morte. No entanto, a Águia também oferece um dom: uma chance de escapar desse destino e alcançar a liberdade, mantendo a própria consciência. Para guiar os seres a essa liberdade, a Águia criou o Nagual, um ser duplo que se apresenta em um par masculino/feminino. O capítulo detalha a estrutura específica da partida de um Nagual — composta por quatro tipos de guerreiras (as quatro direções) e quatro tipos de guerreiros homens — e descreve suas características luminosas, suas tarefas de sonhar e espreitar, e o dever cíclico de cada Nagual de encontrar e treinar uma nova partida antes de deixar o mundo.

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O Presente da Águia – A Serpente Emplumada

Neste capítulo culminante, don Juan e seu grupo de guerreiros se preparam para sua partida final do mundo. Após uma recapitulação final de seus ensinamentos, os guerreiros concedem seus presentes de despedida a Carlos Castaneda: dever, desafio, magia e humor. A mulher Nagual lhe dá uma intensa despedida final, e Florinda explica a habilidade do guerreiro de encarar a “roda do tempo”. O grupo então desaparece através de uma fenda na realidade, enquanto, simultaneamente, don Juan faz com que Castaneda salte em um abismo para interromper o contínuo de seu tempo. Ao cair, Castaneda testemunha os guerreiros se transformarem em uma linha de luzes primorosas, como a mítica Serpente Emplumada, e desaparecerem na terceira atenção, completando sua jornada para a liberdade.

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O Lado Ativo do Infinito – O Ponto de Ruptura

Neste capítulo, don Juan explica que um feiticeiro precisa de um “ponto de ruptura” para que o silêncio interior realmente se estabeleça. Ele diz a Castaneda que seu ponto de ruptura é deixar seus amigos e todo o seu modo de vida, propondo que ele “morra” isolando-se em um quarto de hotel dilapidado até que sua “pessoa” — sua mente e seus apegos — desapareça. Castaneda inicialmente se recusa, e don Juan o deixa, aparentemente para sempre. Após um período de euforia e liberdade, Castaneda retoma sua vida antiga até que sua identificação completa e assustadora com um amigo autodestrutivo o leva ao seu próprio ponto de ruptura. Ele espontaneamente aluga um quarto em um hotel de Hollywood e fica por meses até que seu antigo eu “morra”. Mais tarde, atolado em uma nova vida sem sentido e contemplando o suicídio, don Juan reaparece. Ele diz a Castaneda que ele finalmente atingiu seu ponto de ruptura e lhe dá uma hora para dissolver sua vida atual antes de encontrá-lo no México. Falhando em cumprir o prazo, Castaneda usa uma técnica para alcançar o silêncio interior e “sonha” que está com don Juan, que confirma que ele fez a jornada não através de um sonho, mas através de seu silêncio interior.

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A Nova Área de Exploração – A Arte de Sonhar

Neste capítulo, Carlos Castaneda progride para a “nova área de exploração” no sonhar, focando em ver energia ao verbalizar sua intenção. Ele relata suas lutas iniciais com essa prática, pois itens em seus sonhos desapareciam ou mudavam. Don Juan explica que seus sonhos anteriores eram meras “projeções fantasmas” e que a verdadeira visão ocorre quando o corpo energético percebe itens geradores de energia em um mundo real. Castaneda descreve um sonho vívido onde ele viu objetos brilharem e encontrou uma energia agressiva e odiosa. Don Juan revela que esta foi uma jornada real para outra camada do universo, onde uma entidade o atacou devido à sua “disponibilidade”. Don Juan revela ainda a profunda e perturbadora verdade de que a energia que os feiticeiros usam para mover seus pontos de encaixe vem do reino dos seres inorgânicos, um legado dos antigos feiticeiros. Apesar do perigo, Castaneda é instado a continuar suas práticas, manter a impecabilidade e buscar a liberdade “espreitando” sutilmente os seres inorgânicos e tomando sua energia sem sucumbir à influência deles.

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O Nagual Julian – O Fogo Interior

Don Juan continua seus ensinamentos, enfatizando que o tempo iminente para o partida de seu grupo exige a conclusão de suas explicações sobre a consciência. Ele descreve como o nagual Julian moveu o ponto de encaixe de Castaneda inúmeras vezes, preparando-o para a tarefa final de realinhar todas as emanações para alcançar a consciência total. Castaneda, inicialmente surpreso com sua própria alegria pela iminente liberdade de don Juan, aprende que as reações emocionais são secundárias aos verdadeiros deslocamentos energéticos do ponto de encaixe. Don Juan então aprofunda o método dos espreitadores de ensino, que, ao contrário de suas próprias explicações verbais, envolve forçar aprendizes através de “dramas” estratégicos para mover seus pontos de encaixe por experiência direta e susto catalítico, em vez de compreensão intelectual. Ele narra sua própria iniciação traumática, mas transformadora, sob o nagual Julian, que, apesar de parecer um velho frágil, era um mestre espreitador e conjurador. Castaneda luta com seus julgamentos sobre os métodos do nagual Julian, mas finalmente compreende o profundo impacto desses ensinamentos não convencionais no cultivo da vontade, do intento inflexível e da impecabilidade, que são cruciais para o caminho de um guerreiro para a liberdade e para a navegação da posição do ponto de encaixe. Don Juan destaca o poder único do nagual Julian de manipular a percepção e os pontos de encaixe de outros, inclusive fazendo-se parecer jovem ou velho à vontade, e compartilha sua realização pessoal sobre o alto preço pago pela vida humana através do deslocamento de seu próprio ponto de encaixe. O capítulo conclui com a promessa lúdica, mas séria, de don Juan de recuperar Castaneda caso ele se perca no caminho.

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Quebrando a Barreira da Percepção – O Fogo Interior

Don Juan culmina sua instrução ao atribuir a Castaneda a tarefa de quebrar a barreira da percepção sem ajuda, deslocando seu ponto de encaixe para montar outro mundo. Ele alerta sobre um teste final: pular em um abismo em estado de consciência normal, onde o sucesso depende de alinhar um novo mundo antes do impacto. Guiado a um estado de silêncio interior, Castaneda experimenta um deslocamento para um mundo familiar de “dunas de enxofre” e, em seguida, para um mundo negro, um alinhamento de valor único. Ele encontra aliados e percebe a peculiar atemporalidade do mundo negro, que envelhece o corpo. Don Juan explica que esses são deslocamentos reais, não ilusões, enfatizando o perigo de ficar preso nessas novas realidades se houver falta de controle ou apoio necessário. Ele revela que os velhos videntes frequentemente interpretavam mal esses deslocamentos, confundindo-os com ascensões ou descidas literais. O capítulo culmina com o desafio final de Castaneda: fazer o mundo atual desaparecer entrando sozinho no mundo negro, um ato final de silêncio interior e consciência que representa a liberdade máxima do guerreiro e a dissolução do mundo cotidiano.

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A estupidez, o lado sombrio dos seres humanos, e o apego pelos rituais

“Don Juan explicou que seu benfeitor, como o nagual Elias, era bem mais dado a rituais do que ele próprio, portanto, preferiam a parafernália tal como velas, aposentos escuros e mesas negras. Casualmente comentei que eu também era terrivelmente atraído

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