O Presente da Águia

O Presente da Águia – Sonhar Juntos

Neste capítulo, para superar sua angústia compartilhada, Castaneda e la Gorda decidem tentar «sonhar juntos». Castaneda descreve seus quatro estágios do sonhar antes de entrarem com sucesso em um sonho compartilhado, que é uma memória vívida de Don Juan designando la Gorda a Castaneda como uma tarefa para dominar seu egoísmo. Essa experiência também desencadeia a memória de outro membro esquecido de seu grupo, Vicente. A revelação os força a uma análise detalhada da arte do sonhar, explorando conceitos como a segunda atenção, o não-fazer, o corpo de sonho e a vontade. A discussão culmina com a revelação de la Gorda de que a vontade é o controle do «outro eu», e que Silvio Manuel era o mestre supremo dela, um ser que existia permanentemente em seu outro eu e que comandava o próprio intento.

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O Presente da Águia – A Consciência do Lado Direito e do Lado Esquerdo

Este capítulo detalha as renovadas tentativas de Castaneda e la Gorda de «sonhar juntos», o que os leva a uma paisagem árida e compartilhada entre as «linhas paralelas». Essa experiência desencadeia uma memória completa e nítida para Castaneda de um evento passado em que ele, la Gorda, a mulher Nagual e Silvio Manuel foram levados a este mesmo lugar desolado, que Don Juan chamava de «limbo», com seus corpos físicos. Ele se lembra da provação aterrorizante de quase morrer de uma pressão e medo avassaladores, uma prova projetada para forçá-lo a entregar seus apegos. O capítulo culmina na profunda constatação de Castaneda e la Gorda sobre sua própria natureza: que suas experiências passadas foram divididas entre a consciência do «lado direito» (o *tonal*) e do «lado esquerdo» (o *nagual*). Eles concluem que sua tarefa de «lembrar» é, na verdade, o trabalho do guerreiro de unir esses dois lados de si mesmos, rearranjando a «intensidade» não linear da percepção do lado esquerdo em uma sequência linear que seu lado direito possa compreender.

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O Presente da Águia – A Regra do Nagual

Este capítulo mergulha na mitologia fundamental do mundo dos feiticeiros, que Castaneda chama de «a regra do Nagual». Ele narra como Don Juan, após um encontro quase fatal, foi iniciado nesta regra por seu próprio benfeitor. A regra descreve a Águia, uma imensa força cósmica que consome a consciência de todos os seres após a morte. No entanto, a Águia também oferece um dom: uma chance de escapar desse destino e alcançar a liberdade, mantendo a própria consciência. Para guiar os seres a essa liberdade, a Águia criou o Nagual, um ser duplo que se apresenta em um par masculino/feminino. O capítulo detalha a estrutura específica da partida de um Nagual — composta por quatro tipos de guerreiras (as quatro direções) e quatro tipos de guerreiros homens — e descreve suas características luminosas, suas tarefas de sonhar e espreitar, e o dever cíclico de cada Nagual de encontrar e treinar uma nova partida antes de deixar o mundo.

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O Presente da Águia – O Grupo do Nagual

Neste capítulo, Carlos Castaneda relata seus primeiros encontros formais com os guerreiros do grupo de don Juan, estruturados como uma série de apresentações correspondentes aos quatro pontos cardeais. Cada encontro é uma experiência bizarra e frequentemente desconcertante, concebida como uma lição de espreita e desatino controlado, forçando-o a confrontar sua própria importância pessoal e suas noções preconcebidas. Castaneda é apresentado a uma série de indivíduos únicos e poderosos, incluindo os sonhadores e os espreitadores que guardam os portões do mundo do Nagual, o enigmático líder Silvio Manuel, e Florinda, que é designada como sua futura guia na arte da espreita.

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O Presente da Águia – A Mulher Nagual

Este capítulo relata a intrincada história de como don Juan conheceu sua própria mulher Nagual, Olinda. Detalha a magistral estratégia de espreita de seu benfeitor, que envolveu se passar por um católico devoto por quase um ano para orquestrar o encontro deles. Após uma tentativa fracassada de sequestro por seus guerreiros, um estratagema ainda mais elaborado é encenado, resultando na entrada de Olinda no mundo de don Juan. A narrativa também explora a natureza dos seres duplos, o desespero e a liberdade final do grupo de seu benfeitor, e conclui explicando como don Juan finalmente encontrou e garantiu Carlos Castaneda e sua correspondente mulher Nagual, usando princípios semelhantes de desatino controlado e espreita.

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O Presente da Águia – Os Não-Fazeres de Silvio Manuel

Neste capítulo, várias anomalias desafiam o grupo de don Juan, revelando que a regra estabelecida não se aplica totalmente a Carlos Castaneda, que é identificado como um raro “Nagual de três pontas”. Para resolver isso, Silvio Manuel assume o treinamento de Castaneda, implementando uma série de exercícios esotéricos chamados “não-fazeres”, projetados para fortalecer sua segunda atenção e a de la Gorda. Esses exercícios culminam em uma perigosa travessia para o “outro mundo” em um lugar de poder, uma provação que drena a energia de Castaneda. Ele é subsequentemente reavivado pela força vital de todo o grupo, um processo que o desaloja de seu grupo e o coloca em um novo e único caminho, com seu treinamento dividido entre don Juan para o lado direito e Zuleica para o esquerdo.

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A Serpente Emplumada – A Partida do grupo de dom Juan

Tendo atingido todos os objetivos ditados pelo regulamento, Dom Juan e seu grupo de guerreiros estavam prontos para sua tarefa final — deixar o mundo da vida diária. E coube a la Gorda, os outros aprendizes e eu presenciar a

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O corpo sonhador resulta da focalização da segunda atenção no nosso ser total como campo de energia

“— É fácil compreender por que o nagual Juan Matus não queria que nós tivéssemos posses — disse Nestor, depois que eu terminei de falar. — Somos todos sonhadores. Ele não queria que focalizássemos nosso corpo sonhador no lado fraco

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A prática da Loucura controlada pelo nagual Julian – a ponte entre a loucura das pessoas e os comandos da Águia

“Eu tinha compreendido mal o que os guerreiros de Dom Juan tinham feito comigo em nossos primeiros encontros. Tomei as atitudes deles como atos de trapaça – e essa ainda seria minha impressão hoje se não fosse a idéia da

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