Carlos Castaneda

O Presente da Águia – O Grupo do Nagual

Neste capítulo, Carlos Castaneda relata seus primeiros encontros formais com os guerreiros do grupo de don Juan, estruturados como uma série de apresentações correspondentes aos quatro pontos cardeais. Cada encontro é uma experiência bizarra e frequentemente desconcertante, concebida como uma lição de espreita e desatino controlado, forçando-o a confrontar sua própria importância pessoal e suas noções preconcebidas. Castaneda é apresentado a uma série de indivíduos únicos e poderosos, incluindo os sonhadores e os espreitadores que guardam os portões do mundo do Nagual, o enigmático líder Silvio Manuel, e Florinda, que é designada como sua futura guia na arte da espreita.

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O Presente da Águia – A Mulher Nagual

Este capítulo relata a intrincada história de como don Juan conheceu sua própria mulher Nagual, Olinda. Detalha a magistral estratégia de espreita de seu benfeitor, que envolveu se passar por um católico devoto por quase um ano para orquestrar o encontro deles. Após uma tentativa fracassada de sequestro por seus guerreiros, um estratagema ainda mais elaborado é encenado, resultando na entrada de Olinda no mundo de don Juan. A narrativa também explora a natureza dos seres duplos, o desespero e a liberdade final do grupo de seu benfeitor, e conclui explicando como don Juan finalmente encontrou e garantiu Carlos Castaneda e sua correspondente mulher Nagual, usando princípios semelhantes de desatino controlado e espreita.

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O Presente da Águia – Os Não-Fazeres de Silvio Manuel

Neste capítulo, várias anomalias desafiam o grupo de don Juan, revelando que a regra estabelecida não se aplica totalmente a Carlos Castaneda, que é identificado como um raro “Nagual de três pontas”. Para resolver isso, Silvio Manuel assume o treinamento de Castaneda, implementando uma série de exercícios esotéricos chamados “não-fazeres”, projetados para fortalecer sua segunda atenção e a de la Gorda. Esses exercícios culminam em uma perigosa travessia para o “outro mundo” em um lugar de poder, uma provação que drena a energia de Castaneda. Ele é subsequentemente reavivado pela força vital de todo o grupo, um processo que o desaloja de seu grupo e o coloca em um novo e único caminho, com seu treinamento dividido entre don Juan para o lado direito e Zuleica para o esquerdo.

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O Presente da Águia – As Complexidades do Sonhar

Neste capítulo, Carlos Castaneda é colocado sob a orientação de Zuleica para aprender as complexidades esotéricas do sonhar e da segunda atenção. Através de uma série de exercícios ritualísticos conduzidos na escuridão total, Zuleica lhe ensina as manobras físicas e energéticas necessárias para entrar no estado de sonhar, como criar uma “depressão” em seu casulo luminoso e fundir seus dois lados da consciência. Castaneda aprende a controlar seu corpo de sonhar e a se mover por puro intento. O treinamento progride para jornadas em grupo onde Zuleica o guia, juntamente com la Gorda e Josefina, a reinos de outro mundo, expondo-os diretamente às realidades perceptuais da segunda atenção para que possam desenvolver seus próprios “contos da eternidade”.

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O Presente da Águia – A Arte da Espreita

Neste capítulo, Carlos Castaneda é formalmente apresentado a Florinda, a mestre espreitadora designada como sua guia pessoal nessa arte. Ela explica que, ao contrário de um guerreiro masculino, não está presa à necessidade de apagar sua história pessoal e começa a recontar a história de sua vida como método de instrução. Castaneda aprende sobre sua juventude mimada e bela, que foi abruptamente interrompida por uma doença incapacitante causada por feitiçaria. Sua narrativa detalha então os encontros iniciais, brutais e desconcertantes com uma misteriosa “curandeira” que começa a desafiar sua importância pessoal profundamente enraizada.

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O Presente da Águia – A Serpente Emplumada

Neste capítulo culminante, don Juan e seu grupo de guerreiros se preparam para sua partida final do mundo. Após uma recapitulação final de seus ensinamentos, os guerreiros concedem seus presentes de despedida a Carlos Castaneda: dever, desafio, magia e humor. A mulher Nagual lhe dá uma intensa despedida final, e Florinda explica a habilidade do guerreiro de encarar a “roda do tempo”. O grupo então desaparece através de uma fenda na realidade, enquanto, simultaneamente, don Juan faz com que Castaneda salte em um abismo para interromper o contínuo de seu tempo. Ao cair, Castaneda testemunha os guerreiros se transformarem em uma linha de luzes primorosas, como a mítica Serpente Emplumada, e desaparecerem na terceira atenção, completando sua jornada para a liberdade.

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O Presente da Águia – Prólogo

No prólogo de sua obra, Carlos Castaneda narra a mudança de seu foco acadêmico da antropologia para uma jornada pessoal no mundo da feitiçaria, sob a tutela de Don Juan Matus e Don Genaro Flores. Após a partida de seus mestres, Castaneda descobre outros nove aprendizes que agora esperam que ele assuma o papel de seu líder, o Nagual. Essa nova responsabilidade, marcada por intensos conflitos com os outros aprendizes, o força a um estado de profunda autodescoberta e o obriga a revisar detalhadamente tudo o que aprendeu sobre a arte de sonhar e a arte da espreita, a fim de guiar o grupo.

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O Lado Ativo do Infinito – O Ponto de Ruptura

Neste capítulo, don Juan explica que um feiticeiro precisa de um “ponto de ruptura” para que o silêncio interior realmente se estabeleça. Ele diz a Castaneda que seu ponto de ruptura é deixar seus amigos e todo o seu modo de vida, propondo que ele “morra” isolando-se em um quarto de hotel dilapidado até que sua “pessoa” — sua mente e seus apegos — desapareça. Castaneda inicialmente se recusa, e don Juan o deixa, aparentemente para sempre. Após um período de euforia e liberdade, Castaneda retoma sua vida antiga até que sua identificação completa e assustadora com um amigo autodestrutivo o leva ao seu próprio ponto de ruptura. Ele espontaneamente aluga um quarto em um hotel de Hollywood e fica por meses até que seu antigo eu “morra”. Mais tarde, atolado em uma nova vida sem sentido e contemplando o suicídio, don Juan reaparece. Ele diz a Castaneda que ele finalmente atingiu seu ponto de ruptura e lhe dá uma hora para dissolver sua vida atual antes de encontrá-lo no México. Falhando em cumprir o prazo, Castaneda usa uma técnica para alcançar o silêncio interior e “sonha” que está com don Juan, que confirma que ele fez a jornada não através de um sonho, mas através de seu silêncio interior.

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O Lado Ativo do Infinito – As Medidas da Cognição

Neste capítulo, Castaneda explora o choque entre dois mundos cognitivos: o mundo acadêmico do Professor Lorca e o mundo dos feiticeiros de don Juan. Ele se torna um admirador do Professor Lorca, um brilhante acadêmico que leciona sobre a natureza insular de diferentes sistemas cognitivos. Don Juan o adverte contra a admiração à distância e o insta a “testar” o professor para ver se ele vive como um “ser que vai morrer”, argumentando que essa aceitação é a única maneira de ter um verdadeiro domínio sobre o mundo. O Professor Lorca, embora intelectualmente brilhante, propõe um estudo científico para medir e quantificar a cognição dos xamãs. Don Juan acha isso risível, explicando que a cognição de um feiticeiro — baseada na percepção direta da energia — é experiencial e não pode ser medida pelas ferramentas do mundo cotidiano. Ele conclui que o professor é um “cientista imortal” que, por não aceitar verdadeiramente sua própria mortalidade, não pode compreender o caminho dos feiticeiros. Don Juan usa a metáfora de um escravo romano sussurrando “toda glória é passageira” para um general vitorioso, afirmando que para um feiticeiro, esse sussurrador é a própria morte, sua conselheira infalível.

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O Lado Ativo do Infinito – Agradecendo

Neste capítulo, don Juan atribui a Castaneda uma tarefa final antes que ele possa ser “engolido pelo infinito”: para expiar sua dívida pessoal, ele deve encontrar duas mulheres de seu passado, Patricia Turner e Sandra Flanagan, e dar a cada uma um presente que o deixe sem dinheiro. Castaneda relata seu caótico e emocionalmente devastador relacionamento a três com elas, que terminou com todos os três fugindo um do outro. Depois de contratar um investigador particular, ele as encontra em Nova York. Ele se encontra com cada mulher e, em reencontros emocionantes, cumpre sua tarefa comprando um casaco de vison para Patricia e uma perua para Sandra. No entanto, em vez de se sentir libertado, ele é dominado por um renovado sentimento de perda e autopiedade. Quando relata isso a don Juan, é-lhe dito para vencer sua autopiedade. Castaneda então tem uma revelação final: o verdadeiro propósito da tarefa não eram seus sentimentos pessoais, mas realizar um ato de magia no espírito de um guerreiro-viajante — dizendo obrigado e adeus ao guardar em seu silêncio a memória do que amou.

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