feitiçaria

Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é Intencionalidade?

Castaneda começa com uma nota sobre seu uso da linguagem antes de explorar a “intencionalidade”, buscando ir além da filosofia padrão. Ele traça o termo desde os Escolásticos medievais até o filósofo do século XIX, Franz Brentano, que o definiu como a característica única dos fenômenos mentais de serem direcionados a um objeto. Castaneda então conecta isso ao conceito de feitiçaria do “chamado do intento”. Do ponto de vista de um feiticeiro, ele explica, o intento não é um produto mental, mas uma força energética tangível que existe fora do corpo físico e com a qual se pode engajar.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Perguntas sobre o Caminho do Guerreiro: Quando irei Ver? Você está fazendo algo comigo?

Nesta seção, Castaneda aborda duas perguntas comuns. A primeira diz respeito a quando um praticante alcançará o “ver”, a percepção direta da energia. Ele explica que, embora as práticas sejam importantes, o elemento crucial é “intentar” o resultado – o estado que os feiticeiros chamam de “parar o mundo”, que é alcançado obliterando a importância pessoal. A segunda pergunta é sobre o medo de sensações físicas estranhas durante a Tensegridade. Castaneda relata como don Juan Matus explicava tais sentimentos não como manipulação externa, mas como respostas fisiológicas naturais ou um produto da mentalidade de vítima da própria pessoa. O conselho de don Juan era combater o medo sendo “impecável”.

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O Conhecimento Silencioso – Os Passes Mágicos

Neste capítulo, Castaneda relata sua primeira discussão aprofundada com don Juan Matus sobre os “passes mágicos”, que começou com um comentário depreciativo sobre seu peso. Don Juan revela que ele vinha ensinando os passes a Castaneda o tempo todo, disfarçados como seu hábito de “estalar as articulações”, algo que Castaneda imitava. Ele explica que esses movimentos não são meros exercícios físicos, mas são “mágicos” porque podem interromper o fluxo habitual de pensamentos e comportamentos, que ele compara a quebrar “linhas de afinidade” que governam a percepção comum do mundo como algo fixo e imutável. Don Juan também choca Castaneda ao afirmar que a mente é uma “instalação estrangeira” e que os passes mágicos ajudam a quebrar seu domínio. A origem dos passes, ele revela, está na prática de *sonhar* dos feiticeiros antigos, que descobriram esses movimentos em estados de consciência alterada e os recriaram para alcançar bem-estar e preparar-se para suas “navegações no desconhecido”.

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O Conhecimento Silencioso – O Centro para Decisões

Neste capítulo, Castaneda explora o segundo tópico de interesse para os feiticeiros antigos: “o centro para decisões”, localizado no ponto em “v” na base do pescoço. Don Juan explicou que este é um dos seis principais vórtices de energia no corpo, mas sua energia específica, que é fluida como água, é deslocada no início da vida, resultando na incapacidade humana de tomar decisões. Ele também revela a visão dos feiticeiros sobre o centro no topo da cabeça, que eles acreditam ter sido tomado por uma “instalação estrangeira” — a mente. Os passes mágicos, ou a Tensegridade moderna, servem para fortalecer os outros cinco centros, redistribuindo a energia que foi dispersa para as bordas do ser luminoso de uma pessoa. Essa redistribuição de energia, especialmente para o centro de decisões, restaura a capacidade de decidir e a vitalidade geral, superando a indecisão e o esgotamento causados pelo desgaste da vida cotidiana.

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O Conhecimento Silencioso – A Recapitulação

Neste capítulo, Castaneda detalha o terceiro pilar da prática dos feiticeiros: a “Recapitulação”. Ele a descreve como um procedimento para reviver todas as experiências da vida, com dois objetivos principais. O primeiro é um objetivo cosmológico: satisfazer uma força universal chamada “a Águia”, que busca as experiências de vida de um ser, não sua força vital. Ao oferecer um relato detalhado de suas vidas, os feiticeiros podem reter sua força vital no momento da morte e embarcar em uma jornada de percepção como seres inorgânicos. O segundo objetivo é pragmático: adquirir “fluidez perceptual”. Reviver memórias força o “ponto de aglutinação” a se deslocar para as posições que ocupava no passado, e esse movimento repetido confere ao praticante a flexibilidade necessária para enfrentar o desconhecido. Castaneda também descreve o método prático ensinado por don Juan: fazer uma lista de todas as pessoas conhecidas e usar a respiração como um veículo para inspirar a energia recuperada e expirar os sentimentos indesejados associados a cada memória.

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O Conhecimento Silencioso – Sonhar

Neste capítulo, Castaneda explora a “arte de sonhar”, que ele define como a técnica dos feiticeiros para quebrar os parâmetros da percepção normal e viajar para o desconhecido. Don Juan explica que o “sonhar” de um feiticeiro (*ensoñar*) é fundamentalmente diferente dos sonhos comuns (*sueño*) e baseia-se no deslocamento deliberado do “ponto de aglutinação” de sua posição habitual. Essa prática originou-se da observação dos feiticeiros de que o ponto de aglutinação se move naturalmente durante o sono. A chave para esta arte é o desenvolvimento da “atenção de sonhar”, uma disciplina que permite ao praticante manter o foco nos elementos de seus sonhos e, assim, entrar em mundos reais e geradores de energia. O “sonhar” é complementado pela “arte de espreitar”, que é a habilidade de manter o ponto de aglutinação fixo em uma nova posição, permitindo a exploração completa desses outros reinos.

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O Conhecimento Silencioso – Silêncio Interior

Este capítulo aborda o “silêncio interior”, o quinto e culminante tópico da prática dos feiticeiros, definido por don Juan como um estado de percepção livre de pensamentos e do diálogo interno. Este estado é a matriz para um salto evolutivo chamado “conhecimento silencioso”, uma forma de saber instantânea e não cerebral. Castaneda relata que don Juan ensinou que o silêncio interior é alcançado através da disciplina persistente de forçar-se a ficar em silêncio por períodos cumulativos, até que um limiar individual seja atingido e o silêncio ocorra espontaneamente. Ele descreve sua própria experiência avassaladora de atingir esse limiar, o que o levou a “parar o mundo” e, pela primeira vez, a se tornar *consciente* de que estava vendo a energia diretamente — uma capacidade que, segundo don Juan, ele sempre possuíra, mas da qual não tinha consciência deliberada.

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