Don Juan Matus

O Lado Ativo do Infinito – Iniciando a Jornada Definitiva: O Salto no Abismo

Neste capítulo culminante, don Juan anuncia que seu tempo na Terra terminou e que ele está partindo em sua “jornada definitiva”. Em uma mesa remota, ele diz a Castaneda que sua tarefa final como aprendiz é saltar em um abismo, um ato que o mergulhará no infinito. Antes do salto, no entanto, Castaneda deve se despedir de todos a quem está em dívida. Ele relata três relacionamentos formativos de sua infância: com o Sr. Acosta, um caçador que lhe ensinou sobre a solidão; com Sho Velez, um jovem amigo cuja coragem lhe ensinou que se deve ter algo pelo que morrer; e com sua avó e seu filho adotivo Antoine, cuja partida dramática lhe ensinou sobre a finalidade do tempo. Após gritar seus agradecimentos a esses “fantasmas”, don Juan dá suas últimas palavras de conselho, instando Castaneda a ser impecável e a esquecer o eu. Então, don Juan e seu grupo de quinze feiticeiros se transformam em seres luminosos e ascendem ao céu. Sabendo que seu tempo também se esgotou, Castaneda corre a toda velocidade e salta no abismo.

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O Lado Ativo do Infinito – O Lado Ativo do Infinito

Neste capítulo, Carlos Castaneda visita seu mestre, don Juan Matus, que lhe apresenta a tarefa xamânica de criar um “álbum de eventos memoráveis”. Don Juan explica que tal coleção ajuda um guerreiro a redistribuir sua energia não utilizada, concentrando-se em eventos que são impessoais e universalmente significativos, em vez de egocêntricos. Depois que Castaneda luta e falha em produzir uma história adequada, don Juan o incita a recontar uma memória específica de seu tempo na Itália. Castaneda conta a história de ter sido levado por um amigo a um bordel para ver uma prostituta chamada Madame Ludmilla realizar “figuras em frente a um espelho”. Sua performance triste, desajeitada, mas doce, ao som de uma melodia assombrosa, comove profundamente Castaneda, fazendo-o fugir em desespero. Don Juan confirma que este evento é perfeito para o álbum porque tem o “toque sombrio do impessoal”, refletindo a condição de todos os seres humanos que, à sua maneira, fazem figuras sem sentido em frente a um espelho.

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O Lado Ativo do Infinito – A Viagem de Volta

Este último capítulo do livro detalha a experiência de Castaneda imediatamente após seu salto no abismo. Ele acorda em seu apartamento de Los Angeles sem memória da viagem de volta do México, com o corpo atormentado pela dor, mas a mente estranhamente calma e desapegada. O salto estilhaçou sua percepção linear do tempo e do eu, deixando-o com quase-memórias e a crua constatação de que sua vida antiga acabou. Em uma lanchonete, ele experimenta uma unificação total de seu ser, à medida que todas as suas memórias fragmentadas de estados de consciência elevada se tornam um único fluxo contínuo. Ele entende que essa integração é um resultado direto do salto. Agora ele compreende plenamente sua nova condição como um “guerreiro-viajante”, para quem apenas fatos energéticos importam. Ele sente don Juan não como uma pessoa de quem sentir falta, mas como uma passagem impessoal e silenciosa que ele agora deve percorrer sozinho. O capítulo termina com um homem estranho e mentalmente desequilibrado que grita de terror ao vê-lo, confirmando o novo e alterado estado de ser de Castaneda e sua solidão final.

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O Lado Ativo do Infinito – Um Tremor no Ar: Uma Jornada de Poder

Neste capítulo, Carlos Castaneda relata os eventos que levaram ao seu primeiro encontro com don Juan Matus. Inicialmente, suas ambições acadêmicas de realizar trabalho de campo sobre plantas medicinais são descartadas por seus professores de antropologia como ultrapassadas e irrelevantes. Sentindo-se derrotado, Castaneda é persuadido por seu amigo e colega antropólogo, Bill, a acompanhá-lo em uma viagem de carro pelo Arizona e Novo México. Durante a jornada, Bill revela um lado oculto e pessoal, compartilhando histórias perturbadoras e inexplicáveis de seus encontros com xamãs que podiam se transformar ou aparecer como aparições, o que afeta profundamente Castaneda. A viagem culmina em uma rodoviária em Nogales, onde Bill aponta para um misterioso velho que ele acredita ser um poderoso feiticeiro. Agindo por um estranho impulso, Castaneda confronta o homem, que se apresenta como Juan Matus e o convida enigmaticamente para um encontro futuro antes de desaparecer em um ônibus. Este breve e poderoso encontro deixa Bill com ciúmes e perplexo, e instila em Castaneda um profundo e desconhecido sentimento de saudade e ansiedade.

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O Lado Ativo do Infinito – A Intenção do Infinito

Neste capítulo, don Juan pede a Carlos Castaneda que relate em grande detalhe sua jornada inicial para encontrá-lo, especificamente seus encontros com dois homens, Jorge Campos e Lucas Coronado. Castaneda descreve como sua busca o levou a Guaymas, onde conheceu Jorge Campos, um carismático, mas enganador, empresário Yaqui que prometeu levá-lo a don Juan por uma taxa exorbitante. Campos primeiro o apresentou a Lucas Coronado, um truculento xamã e fabricante de máscaras Yaqui. Após uma série de eventos manipuladores, Castaneda finalmente encontra don Juan através de Lucas Coronado e seu filho, Ignacio. Ao ouvir a história completa, don Juan revela que Campos e Coronado não foram meros obstáculos, mas partes essenciais de um mapa traçado pela “intenção do infinito”. Ele explica que Campos, o vigarista implacável, e Coronado, o artista sensível e sofredor, representam os dois extremos conflitantes do próprio ser de Castaneda, e que suas ações, guiadas pelo infinito, foram necessárias para levar Castaneda a seu caminho como feiticeiro.

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O Lado Ativo do Infinito – Quem era Juan Matus, realmente?

Neste capítulo, Castaneda reflete sobre seu primeiro encontro verdadeiro com don Juan, percebendo que a imagem mental que ele havia construído era totalmente falsa. O verdadeiro don Juan é poderoso, atlético e vital. Ao chegar, don Juan realiza um “quase-tapa” sem contato físico que instantaneamente leva Castaneda a um estado de profunda clareza e paz. Don Juan então se apresenta formalmente como Juan Matus, o “nagual” ou líder de uma linhagem de feiticeiros de 27 gerações. Ele explica que a feitiçaria não é bruxaria, mas a habilidade de perceber a energia diretamente, um estado de consciência que diferencia os feiticeiros. Ele revela que o encontro deles foi orquestrado pelo “intento do infinito”, que ele descreve como um “tremor no ar” palpável, e que ele estava procurando um sucessor com uma dupla configuração energética — o novo nagual — que ele encontrou em Castaneda. Ele descreve os naguais passados como sendo “vazios”, refletindo não o mundo, mas o infinito, uma qualidade que Castaneda mais tarde percebe que don Juan encarna perfeitamente.

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O Lado Ativo do Infinito – O Fim de uma Era: As Profundas Preocupações da Vida Cotidiana

Neste capítulo, Castaneda, sentindo uma estranha agitação emocional, busca o conselho de don Juan. Don Juan explica que essa perturbação significa o “fim de uma era” em sua vida, à medida que sua percepção muda e seu tempo no mundo comum se esgota. A pedido de don Juan para uma “conversa formal”, Castaneda relata uma tentativa recente de mudar sua vida, mudando-se para uma nova cidade para aulas de verão. Lá, ele aceitou um emprego ouvindo fitas de pessoas discutindo seus problemas cotidianos e ficou horrorizado ao perceber que suas queixas repetitivas e egocêntricas eram idênticas às suas, destruindo seu senso de individualidade. Sua desilusão foi agravada quando seu chefe, um psiquiatra, o submeteu a um longo, sórdido e autopiedoso relato de um encontro sexual fracassado. O golpe final veio de seu pomposo professor de antropologia, que fez uma piada lasciva na aula, fazendo o mundo de Castaneda desmoronar sob o peso das “profundas preocupações” do cotidiano. Oprimido, ele fugiu de volta para Los Angeles, uma experiência que don Juan acha hilária, explicando-a como o velho mundo de Castaneda o atingindo com sua cauda enquanto chega ao fim.

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Nota do Autor – A Arte de Sonhar

Nesta nota introdutória, Carlos Castaneda esclarece seu uso do termo «feitiçaria» para descrever os ensinamentos de seu mentor, don Juan Matus, distinguindo-o das definições convencionais. Ele explica que para don Juan, a feitiçaria consiste em manipular a percepção para acessar outros mundos reais, uma prática chamada «a arte de sonhar». Castaneda relata suas próprias experiências aprendendo esta arte, suas interações com dois grupos distintos de aprendizes e os desafios de reconciliar suas experiências na «segunda atenção» com a realidade cotidiana. Ele afirma que o propósito deste livro é reorganizar e apresentar as lições de don Juan sobre o sonhar de forma linear, possibilitada por anos de prática dedicada, e finalmente explicar o legado que don Juan deixou para seus últimos alunos como um ato de gratidão.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Perguntas sobre o Caminho do Guerreiro: Qual é a importância de fazer todas essas práticas?

Nesta seção, Castaneda aborda duas questões comuns. A primeira diz respeito a quando o praticante conseguirá “ver”, a percepção direta da energia. Ele explica que, embora as práticas sejam importantes, o elemento crucial é a “intenção” do resultado – o estado que os feiticeiros chamam de “parar o mundo”, que é alcançado pela eliminação da autoimportância. A segunda pergunta é sobre o medo de sensações físicas estranhas durante a Tensegridade. Castaneda relata como Don Juan Matus explicou essas sensações não como uma manipulação externa, mas como respostas fisiológicas naturais ou um produto da própria mentalidade de vítima. O conselho de Don Juan era combater o medo sendo “impecável”.

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