Don Juan Matus

Diário de Hermenêutica Aplicada – O que são Guerreiros Guardiões?

Neste diário de bordo, Castaneda define um “guerreiro guardião” como o termo de don Juan Matus para um feiticeiro – alguém capaz de interromper seu sistema normal de interpretação. Ele explica que o grupo conhecido como os Chacmools foi dissolvido de acordo com os ditames da energia, uma força que um guerreiro deve obedecer. Um novo grupo selecionado pela energia, os Rastreadores de Energia, os substituiu. Castaneda transmite a explicação de don Juan sobre o rastreamento de energia como seguir o rastro do fluxo de energia, que é experienciado como uma sensação física em vez de uma visão. Este novo grupo se formou naturalmente e desenvolveu essa capacidade, permitindo que a energia se revelasse a eles.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Leitores do Infinito

Nesta nota do autor, Castaneda reafirma o objetivo do jornal: disseminar as ideias do mundo cognitivo de don Juan Matus. Ele relata suas primeiras tentativas malsucedidas de publicar o trabalho, que foi rejeitado por não se encaixar nos formatos convencionais. Ele então anuncia uma mudança significativa: o nome do jornal muda de “O Caminho do Guerreiro” para “LEITORES DO INFINITO”. Este novo título é inspirado no conceito de don Juan de “leitura do infinito”, um estado de percepção alcançado através do “silêncio interior”, onde um vidente pode ler o infinito que se revela no horizonte. O jornal é apresentado como um convite para que todos aceitem este desafio.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é Fenomenologia?

Castaneda explora o método filosófico da Fenomenologia, desenvolvido por Edmund Husserl. Ele explica seus conceitos centrais, particularmente a “epoché” ou a “suspensão do juízo”, uma redução destinada a voltar à origem da experiência. No entanto, Castaneda argumenta, a partir de sua experiência com don Juan Matus, que essa suspensão do juízo é impossível de ser alcançada como um exercício puramente intelectual. Para os feiticeiros, suspender seu sistema de interpretação não é uma escolha filosófica, mas uma necessidade prática de sobrevivência, necessária para perceber o desconhecido. Ele, portanto, propõe correlacionar as proposições intelectuais da filosofia ocidental com as realizações pragmáticas dos feiticeiros.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – A Percepção Deve ser Intentada em sua Totalidade

Castaneda apresenta a terceira premissa do caminho do guerreiro: “A Percepção Deve ser Intentada em sua Totalidade”. Ele relata que don Juan Matus ensinava que toda percepção é inerentemente neutra e deve ser aceita sem julgamento. Don Juan distinguia seus ensinamentos como entradas de um “livro de navegação” que detalhava as percepções diretas dos feiticeiros. A chave para essa premissa é reinterpretar a energia sem a mente, um ato que requer o ser inteiro. Essa interpretação completa é alcançada através da união do corpo físico e do “corpo energético”. Portanto, intentar a percepção em sua totalidade significa reinterpretar a energia com ambas as partes essenciais de si mesmo totalmente engajadas.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – A Força que nos Mantém Unidos como Campos de Energia

Nesta entrada, Castaneda explora um conceito dos feiticeiros antigos: uma força vibratória e “aglutinadora” que mantém os humanos unidos como uma unidade de campos de energia. Don Juan ensinava que praticar os passes mágicos é a chave para se tornar consciente dessa força. Castaneda relata que, embora os feiticeiros antigos tenham aprendido a usar essa força para dissolver sua massa física, eles se tornaram obcecados em controlá-la ao descobrir que não podiam agir nesse estado. Ele explica que os praticantes modernos, em contraste, buscam apenas tomar consciência dessa força em prol do conhecimento e do bem-estar. Segundo don Juan, seu único uso permitido é para um feiticeiro empregá-la para queimar por dentro no momento da morte.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O Corpo Energético

Nesta seção, Castaneda introduz a quarta unidade do caminho do guerreiro: o Corpo Energético. Ele transmite a descrição de don Juan Matus sobre ele como uma configuração de energia em imagem espelhada do nosso corpo físico, também chamada de “o duplo” ou “corpo sonhador”. Don Juan ensinava que o único dualismo verdadeiro é entre o corpo físico e o corpo energético, que naturalmente formam uma única unidade, mas são separados desde o nascimento. Castaneda explica que a disciplina de um feiticeiro visa aproximar o corpo energético, o que permite forjá-lo em um “duplo” sólido. O ponto de aglutinação serve como elo entre os dois corpos, e don Juan acreditava que a morte ocorre quando essa conexão é finalmente rompida.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Como praticar a Tensegridade

Castaneda explica que os passes mágicos, a base da Tensegridade, devem ser praticados não como exercício, mas como uma forma de “chamar o poder”. Don Juan ensinava que sua “magia” é um “toque do espírito” que reconecta a pessoa com a força vital. Castaneda observa que a confusão sentida pelos novos praticantes devido ao grande número de movimentos é um artifício deliberado dos feiticeiros para “saturar” a mente e induzir o “silêncio interior”. É a partir desse estado que um praticante adquire clareza e sabe instintivamente como usar os movimentos para continuar o que don Juan chamou de a “jornada de consciência” interrompida da humanidade.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – O que é Hermenêutica?

Nesta seção, Castaneda introduz o conceito de hermenêutica, traçando sua evolução de um método de interpretação de textos sagrados para uma disciplina filosófica mais ampla. Ele então declara o propósito do jornal: aplicar esses princípios aos ensinamentos de don Juan Matus, um feiticeiro Yaqui. O objetivo de Castaneda é focar na aplicação prática da estrutura interpretativa de don Juan, daí o nome “hermenêutica aplicada”, que enfatiza a praticidade de um feiticeiro em detrimento da filosofia abstrata.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Nós Somos Perceptores

Aqui, Castaneda apresenta a primeira premissa do caminho do guerreiro, conforme ensinada por don Juan Matus: “Nós Somos Perceptores”. Ele explica que, embora pareça óbvio, é uma declaração profunda para os feiticeiros, destacando que a orientação básica da humanidade é perceber. Segundo don Juan, os humanos interpretam um influxo mínimo de energia através de um sistema chamado “forma humana”, criando um mundo que é majoritariamente interpretação em vez de percepção direta. A premissa é, portanto, um chamado dos feiticeiros para retornar ao estado original de percepção direta da humanidade.

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Diário de Hermenêutica Aplicada – Quem são os Chacmools?

Nesta seção de perguntas, Castaneda aborda a questão sobre os “chacmools”, um nome dado às instrutoras Kylie Lundahl, Reni Murez e Nyei Murez. Ele explica a origem do termo, que don Juan Matus associava a guerreiros guardiões que protegiam locais sagrados. Castaneda esclarece que o título não é exclusivo; qualquer pessoa que aceite a responsabilidade de guardar, incluindo ele mesmo e Carol Tiggs, torna-se um chacmool. Ele observa que essas três mulheres foram as primeiras a trazer os passes mágicos ao público e agora estão passando para uma nova fase no caminho do guerreiro.

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