“De modo geral, pois, o trabalho de Genaro tem sido conduzi-lo ao nagual. Mas aqui temos uma pergunta estranha. O que estava sendo conduzido ao nagual?

Com um movimento dos olhos, ele quis que eu respondesse à pergunta.

— Minha razão? — perguntei.

— Não, a razão não tem significado aqui — respondeu ele. — A razão dá
o fora num momento, quando sai de seus limites estreitos e seguros.

— Então foi meu tonal.

— Não, o tonal e o nagual são as duas partes inerentes de nós. Não podem ser conduzidos um para o outro.

— A minha percepção?

— Acertou — gritou ele, como se eu fosse uma criança que desse uma resposta certa. — Agora, estamos chegando à explicação dos feiticeiros.”

(Porta para o Infinito, Carlos Castañeda)

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