O princípio da “perda da forma humana” é a atenção do tonal perfeito: ser capaz de capturar toda a visão de mundo que se apresenta no momento presente com a sua atenção – a totalidade das informações sensoriais. Esse tipo de atenção por si mesmo exige parar o movimento da primeira atenção, focalizada em objetos, para uma atenção mais difusa e holística, capaz de observar tudo mesmo que sem muita nitidez. Nessa atenção o sentido de um “eu pessoal” nítido se dissolve e parece se expandir na experiência total do aquiagora. Mas os limites da forma só começam a ser definitivamente perdidos na passagem de tonal perfeito para o nagual abaixo da ilha: quando ao invés de buscarmos expandir a atenção comum para abarcar a visão total da ilha, passamos a VER que a totalidade da ilha já se encontra incondicionalmente e sem esforço dentro da nossa atenção-percepção, e que essa atenção-percepção e o nosso ser são uma e a mesma coisa.

– Jeremy Christopher

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